quinta-feira, maio 18, 2006
Yo, Picasso
Delia Brown, 2005 - Yo, Picasso
Fonte: http://www.damelioterras.com/artists_art.asp?art_code=60
Gosto do caracter provocatório que está patente nesta obra. A provocação pode nem sempre ser uma coisa negativa. Há um sentido de afirmação (construção de uma obra e de um eu), que passa também pelo posicionamento face a um interlocutor.
Penso que é exactamente esta última figura que se assume como fundamental para o amadurecimento de um pensamento. O diálogo activo ajuda a compreensão de inconsistências, ao establecimento de pontes ou de divergências.
Os interlocutores são parte integrante da nossa obra e a sua qualidade reflecte-se proporcionalmente.
Estou à espera de autorização do site anamnese para poder postar imagens de duas das minhas obras preferidas:
Luís Lima, 2002, Não tenho memória deste lugar. Paisagem em construção
Arlindo Silva, 2000, Pedro
Há claros paralelos entre a obra do Arlindo e da Delia Brown.
O Luis está neste momento a fazer uma tese de mestrado sobre desenho em arqueologia.
Quer o Arlindo quer o Luis são apenas um entre muitos exemplos de uma dinâmica que existe já há algum tempo no Porto e que tem vindo a afirmar-se progressivamente.
Uma nota ainda para o Congresso que se está a realizar durante esta semana em Vila Nova de Foz Côa.
Assim que poder rumo ao Norte para poder participar na iniciativa. No Sábado apresentamos uma comunicação.
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