quinta-feira, setembro 28, 2006

Questions From A Worker Who Reads


Pieter Brugel, 1553, A Torre de Babel
Fonte: http://www.w3.org/Talks/1999/0830-tutorial-unicode-mjd/slide107-0.html

Questions From A Worker Who Reads

By Bertolt Brecht

Who built the seven towers of Thebes?
The books are filled with names of kings.
Was it kings who hauled the craggy blocks of stone? And Babylon, so many times destroyed,
Who built the city up each time? In which of Lima’s houses,
That city glittering with gold, lived those who built it?
In the evening when the Chinese wall was finished
Where did the masons go? Imperial Rome
Is full of arcs of triumph. Who reared them up? Over whom
Did the Caesars triumph? Byzantium lives in song,
Were all her dwellings palaces? and even in Atlantis of the legend
The night the sea rushed in,
The drowning men still bellowed for their slaves.
Young Alexander plundered India.
He alone?
Caesar beat the Gauls.
Was there not even a cook in his army?
Philip of Spain wept as his fleet
Was sunk and destroyed. Were there no other tears?
Frederick the Great triumphed in the Seven Years War. Who
Triumphed with him?
Each page a victory,
At whose expense the victory ball?
Every ten years a great man, Who paid the piper?
So many particulars.
So many questions.

Fonte:Rethinkingschools.org

quarta-feira, setembro 27, 2006

O Sindicato

Na discussão que prossegue no archport (que acho extremamente interessante, independentemente da qualidade dos textos ou dos argumentos esgrimidos, pois ilustra o estado em que estamos) começam a surgir várias queixas sobre o modo como os trabalhadores são tratados pelas empresas, ganhando forma a ideia de um sindicato.
Acho uma excelente ideia. Muito melhor do que a ideia de uma “Ordem” ao melhor estilo corporativo, que no fundo serve, como todas as ordens, para proteger uma série de interesses instalados, promovendo o controle, ou seja o poder de uns.
Para os mais preocupados com a questão da existência de “autorizações de trabalho”, ou “carteiras profissionais”, relembro por exemplo o funcionamento do Sindicato dos Jornalistas.
Uma das coisas que mais me impressiona na fúria controladora da Ordem é a sua vontade de sobreposição ao Estado de Direito. Por exemplo as Ordens sobrepõem-se ao direito do Estado de validar cursos. O que se passa nas Engenharias é paradigmático.
Parece-me que a ideia do Sindicato de Arqueologia é extremamente interessante. Diria “Avante”, mas poderia ser mal interpretado politicamente. Assim, que força com isso. Avancem.

South of England plains

 
As planicies do sul de Inglaterra vão ficar guardadas na minha memória. Andar por aqueles campos é simplesmente maravilhoso. A imagem de uma árvore só no meio da planicie é um "deja vu" recorrente.
Estes campos não são um palimpsesto. São uma paisagem plena de vida e de temporalidades que se cruzam. A revisão crítica da aplicação deste conceito é uma necessidade imperiosa. Ela fará parte dos próximos textos que iremos desenvolver.
Há mesmo muito sumo nesta terra. O que fomos lá beber vai servir de alimento durante algum tempo. Em Dezembro lá estaremos de novo para o TAG.

West Kennet long barrow

 
Eis no horizonte West Kennet long barrow. Para mim foi o ponto alto desta viagem. É sem dúvida um monumento espetacular, por várias razões.
A conversa com o Julan Thomas à saída do monumento foi extremamente interessante. Nela foram abordadas questões sobre o Neolítico em Inglaterra.
A deposição dos ossos, a sua manipulação, a circulação, o encerramento destes monumentos, a sua ligação, é um assunto extremamente rico. Basta ler o "Understanding the Neolithic".
Neste sítio as coisas ganham ainda mais dimensão. Posted by Picasa

Salisbury Hill

 
Salisbury Hill destaca-se assim, saindo da planicie.
O maior monte artificial pré-histórico da Europa. Uma veradeira pirâmide ou zigurate, feita em cré ("chalk").
Impressionante. Posted by Picasa

Avebury - the village

 
A aldeia continua no centro de Avebury. As histórias neste local são extremamente ricas.
Uma das coisas que mais aprecio em arqueologia é poder apreciar estas histórias. Desde o folclore local, as lendas, os medos, até às histórias de escavações passadas, o "storytelling" (perdoem o anglicanismo) é para mim parte integrante da beleza da arqueologia. Posted by Picasa

Avebury Avenue - Figures on stone


Esta representação vem de um outro blog.
Dá mesmo que pensar, nomeadamente sobre a tal questão dos materiais pereciveis.
Há também a questão do vandalismo (a tinta demorou bastante tempo a desaparecer).
Muito interessante.

Avebury - Avenue stone

  Posted by Picasa

Avebury - Avenue

 
Foto da Avenue em Avebury.
Foi sugerido por alguém, que as pedras talvez fossem figuras antropomorficas, sendo algumas representações de elementos femininos e outras masculinos. Posted by Picasa

Reality and Dream

"Reality, Lacan once suggested, is merely a prop on which we lean our dreams (as cited in Crang 1994)"

in BENDER, B. (1998) Stonehenge: Making Space. Oxford: Berg Publishers

segunda-feira, setembro 25, 2006

O "road show"


Fonte: http://www.vishnujana.com/Road%20Show2.htm

Fazemos aqui uma pausa no relato da visita a Inglaterra para abordar um assunto despertado pelo programa Grande Reportagem, emitida pela SIC ontem, relativo ao desemprego entre os doutorados.

A reportagem foi muito bem elaborada, com depoimentos de elementos de varias áreas.
Foi claro que o desemprego nos doutorados não é exclusivo da área da Letras, ou das Humanidades.
Dos casos apresentados não deixei de fixar dois pelo seu especial significado: um doutorado em Engenharia Química e uma doutorada em Engenharia Têxtil.
Em ambos os casos existia uma aplicabilidade dos seus trabalhos na inovação industrial. Esse facto não foi no entanto o suficiente para evitar o seu despedimento. Posteriormente, nenhuma firma contratou estes desempregados altamente qualificados e com experiência.
O testemunho da doutorada em Engenharia Textil é impressionante. Está disposta a executar qualquer trabalho, não qualificado, de modo a assegurar o seu sustento e o da sua filha de 2 anos. A não qualificação acabou por seu o seu destino apesar do longo percurso académico. Creio mesmo que é o futuro a que grande parte desta geração está destinada.
Muitos falaram em emigrar e não estamos a falar da Ucrânia, Moldávia, ou qualquer outro país de leste, cuja mão-de-obra altamente qualificada, tem de sobreviver a qualquer preço. Estamos a falar de portugueses, muitos dos quais tiveram o contributo do Estado com uma bolsa que pagou em parte a sua formação. Dinheiro que os contribuintes portugueses pagaram, para apostar numa via de inovação e desenvolvimento. Uma via de futuro, pensada num cenário de Europa Ocidental.

Esta mesma via foi proposta nas últimas eleições pelo partido agora no poder: apostar na inovação tecnológica e cientifica como factor de desenvolvimento. O "choque tecnológico" foi manchete, bem como as visitas à Finlandia.
Passado ano e meio após as eleições o tema é sobretudo a redução do défice orçamental e o saneamento das contas publicas.
As Universidades e os Institutos Politécnicos, os Laboratórios do Estado, todos estão na mira da redução da despesa, utilizando-se os mais variados argumentos. Essencialmente: O Estado não pode esbanjar os seu recursos e estes devem ser aplicados em investigação de elite. É um argumento falaccioso, mas não é essa falacia que queremos abordar aqui.
Há no entanto que fazer justiça e atribuir mérito quando o há. O Ministério da Ciência e Tecnologia tem actualmente um programa de inserção de doutorados nas empresas. Vamos ver como vão correr as coisas. Sinceramente as minhas esperanças são reduzidas, mas o governo acertou na medida, procurando estimular a inovação com este programa.

Nesta mesma semana assistimos às manchetes com a iniciativa "Compromisso Portugal". A palavra de ordem foi algo como: "menos Estado, menos impostos".
Convido os leitores a lerem com os seus próprios olhos as propostas desta iniciativa . Alguma semelhança com determinadas pontos do governo socialista (como o ensino do inglês) não creio serem mera coincidência.
No ensino a aposta é na "secundarização", ou seja, o ensino profissionalizante, a melhoria do ensino secundário, etc.
Sobre o ensino superior temos em primeiro lugar a questão do financiamento (utilizador/pagador), surgindo depois uma referência sumária à necessidade de ligar Universidades e Empresas.
Cito (e notem que se trata apenas deste último ponto referente à ligação):

"As escolas e universidades públicas devem ser
incentivadas a procurar outras fontes de
financiamento para além das do Estado, sendo-lhes
nesse caso atribuída verba adicional por este
calculada com base numa percentagem das receitas
externas adicionais obtidas.
Deve estimular-se as escolas e universidades do Estado
a realizarem pelo menos uma vez por ano “road show”
junto das principais empresas e instituições da região
onde se inserem, apresentando os seus projectos e
obtendo opiniões sobre as necessidades existentes."

A parceria é então: procurar dinheiro e fazer um "road show".
Penso que se tornou claro qual o modelo de desenvolvimento que o empresariado português afecto a esta iniciativa preconiza.
Não existe inovação como factor de desenvolvimento. A qualificação (e por arrasto a qualidade) não está aqui presente. O modelo é o mesmo de sempre. Aos baixos salários acrescentou-se os baixos impostos como factor de redução dos custos de produção.
A inovação, a qualificação não são atributos ligados a este tecido empresarial português. A sua imagem do que é a Universidade é expressa na sua caricata proposta: um “road show”. É esta a sua ideia de parceria e desenvolvimento
Espero que o governo socialista perceba finalmente quem são estes seus amigos, que tanto querem ajudar na redução do défice, que querem a reforma do “welfare state” (expressão que consta no dito programa da iniciativa) e que querem também o inglês nas escolas (certamente para ajudar todos a compreenderem melhor certas “tags” aqui aplicadas).
A iniciativa baseava-se, segundo dizem alguns media, na frase de J F. Kenedy “Não perguntem o que a América pode fazer por vós, perguntem-se o que vocês podem fazer pela América”.
Se o seu objectivo era responder ao desafio “Não perguntem o que Portugal pode fazer por vocês, perguntem-se o que vocês podem fazer pelo Portugal” erraram completamente. Os senhores empresários quiseram dizer ao Estado o que ele podia fazer por eles (e logo por todos, segundo o seu ponto de vista). Demonstraram que de facto o que estão a fazer pelo país resume-se a pedir que o Estado “emagreça” para que possam pagar menos impostos e assim a economia possa crescer. “Business as usual”.
.
O que é que se proposeram eles próprios a fazer? Qual o seu compromisso com Portugal? A pergunta torna-se retórica ao ler o documento.

A visita do Presidente da Republica a Espanha pretende mostrar uma imagem de um Portugal dinâmico, virado para a inovação e para o desenvolvimento.
O paradoxo, irónico e mais uma vez caricato, é Portugal querer mostrar esta imagem ao país da União Europeia que tem apresentado as melhores taxas de crescimento e um verdadeiro desenvolvimento. O segredo… toda a Europa já o sabe: inovação e aposta na qualificação superior.

Parece-me que neste nosso “road show” existe apenas alguém que acaba a encenar para (e a enganar-se a)... si mesmo.
Infelizmemente o mundo é implacavel perante este nosso espetáculo. Perante tudo isto afirma:
- Obrigado. Next!

Resta saber em que localidade este nosso "road show" irá atacar de seguida.
Não haverá outra maneira?

Stonehenge - Para a posteridade

 
Para a posteridade fica a foto. Posted by Picasa

domingo, setembro 24, 2006

Avebury - next

 
A seguir temos Avebury. E depois... West Kennet long barrow.
Este último foi sem dúvida, para mim, o momento alto desta viagem. A conversa com o Julian Thomas à entrada deste monumento foi sem dúvida muito interessante. Posted by Picasa

Stonehenge - Cursus III

 
Foto do circulo de Stonehenge visto a partir do Cursus. Posted by Picasa

Stonehenge - Cursos II

 
Esta é a paisagem do Cursus.
O lugar que será escavado no próximo ano situa-se no sítio onde a foto está a ser tirada. Posted by Picasa

sábado, setembro 23, 2006

Stonehenge - Cursus

 
Reproduzimos aqui o painel explicativo do Cursus, um enorme recinto que deve o seu nome ao facto de ter sido inicialmente interpretado como um Hipodromo.
Percorrer este expaço é sem dúvida impressionante. Em volta existe todo um cenário rural, com algumas vacas a pastar bucolicamente.
Para mim serviu para um passeio introspectivo. O cenário é absolutamente ideal.
Lembrei-me dos passeios do Chris Tilley. Fazem sem dúvida sentido. Posted by Picasa

Stonehenge - Heel stone

 
A "Heel stone" encontra-se junto à "Avenue" que desce a encosta, virando depois para o rio Avon. Nesta direcção ao fundo (embora não perceptivel na foto) temos o famoso "Cursus".
Parece que será nestes dois locais que se irá escavar no próximo ano. Uma equipa escavará um dos extremos do "Cursus" e outra escavará na "Avenue", bem próximo ao circulo de Stonehenge.
Pela próximidade da escavação ao parque de estacionamento dos visitantes, será de esperar que a escavação seja amplamente visitada. Já em Durrington Walls assim aconteceu. Existia inclusive um folhete explicativo da escavação. Os visitantes contam-se em milhares por campanhas.
Esta integração da escavação com a visita é um ponto que já há muito pensavamos em Castanheiro do Vento. O contacto com a realidade inglesa veio fortalecer esta vontade. Neste momento dependemos apenas do financiamento para tornar o desejo realidade. Posted by Picasa

Stonehenge - Ladscape II

 
Para ilustrar ainda melhor o post anterior veja-se na imagem a famosa "Heel stone" vendo-se por detrás, à direita, um dos muitos "barrows" que rodeiam o monumento.
A "Heel stone" é sobretudo famoso pelo seu alinhamento com o nascer do sol no solisticio de Verão.
Uma rápida pesquisa no Google ilustra não só o muito que se continua a escrever sobre o sítio, como a verdadeira enchente que se dá todos os anos, nos dias de solísticio (Verão e Inverno). Posted by Picasa

Stonehenge - Landscape

 
A relação do monumento com todo o seu entorno é...
Foi um previlégio poder contactar com o grupo que está a coordenar o ""Stonehenge riverside project".
Uma das primeiras coisas que me veio à mente é o sentido do famoso texto de Ingold (1993) "The Temporality of Landscape".
Esta é paisagem retrata como poucas o modo como a vida se desenrola como monumentos que surgem num mundo, revelando coisas, num jogo extremamente interessante. O modo como os "barrows" se relacionam com Stonehenge, com o Cursus, com a Avenue. É mesmo muito interessante.
Depois temos o verde sempre presente, que nos reporta para um elemento natural, dando a falsa impressão de que a paisagem é permanente, que se manteve assim verde, desflorestada.
Outro texto absolutamente presente é o de Barbara Bender (1998). A questão da construção do lugar (o sentido de construção que empreguamos aqui não se relaciona com uma "building perspective" mas antes com uma "dwelling perspective e é desenvolvido num texto a publicar muito próximamente, vide nomeadamente Ingold 2000, ou a recente publicação de Jorge et alii 2006)).
Sem dúvida que esta visita foi fundamental para afinar e consolidar certas ideias.

Referências:

BENDER, B. (1998) Stonehenge: Making Space. Oxford: Berg
INGOLD, T. (1993) The temporality of landscape. World Archaeology 25 (2), 152-74.
Idem, (2000) The Perception of the Environment. London: Routledge.
JORGE, V. O. et alii (2006) Aproaching Prehistoric Architectures of Western Europe from a Dwelling perspective. JIA 8 Porto:ADECAP Posted by Picasa

Stonehenge - Monumental

 
Uma das primeiras coiss que ressalta em Stonehenge é a sua monumentalidade. A altura das pedras, o peso, a dimensão de toda aquela estrutura... Posted by Picasa

quinta-feira, setembro 21, 2006

Stonehenge - next

 

Nos próximos dias iremos publicar mais algumas novidades da "expedição" :)
A seguir as visitas a Stonehenge e a Avebury.
Fiquem atentos. Posted by Picasa

Durrintgon Walls - A house

 

Em primeiro plano, à esquerda, podemos ver o negativo de uma das estruturas interpretadas como casas, rodeada de buracos de poste. Nota-se também todo o ambiente da escavação. Posted by Picasa

Durrinton Walls - Pits

 

Eis como se escava um "pit":
- Establece-se uma secção e escava-se (todo o material é coordenado tridimensionalmente e os contextos registados camada a camada segundo o método Harris).
- Desenha-se o perfil.
- Escava-se a outra metade.
- Desenha-se a planta.
- Venha o seguinte. Posted by Picasa

Durrington Walls - Tea break

 

Tea break. É assim a meio da manhã e a meio da tarde. Todos são aconselhados a parar por um momento. Por vezes pode parecer exasperante, quando estamos a meio de algo e ouve-se o grito "tea break". Bolas! Lá vamos ter de parar.
No mesmo sítio temos o almoço: sandes. São boas e permitem que continuemos dinâmicos, sem pausas.
Não deixámos de pensar sobre as pessoas que por vezes se queixam das condições em Castanheiro. Hmmmmmm.
O momento de pausa serve também para recuperar energias (a foto fala por si). Posted by Picasa

Durrington Walls - Stuctures

 

Uma imagem das estruturas escavadas, momentos antes de serem colmatadas. Podemos ver a linha de fosso exterior, os pequenos buracos de poste em redor de uma casa, com estrutura de combustão no centro. (o termo casa é a tradução literal do termo utilizado pelos colegas ingleses, que o usam itencionalmente).
Falei com o Mike Parker Pearson sobre isto. Para ele é exactamente isto que estas estrutras são. Sem dúvidas. O Julian Thomas partilha também dessa opinião.
Dicotomia Ritual/Doméstico: vejam o ultimo livro de Richard Bradley - BRADLEY, R. (2005) Ritual and Domestic Life in Prehistoric Europe. London:Routledde Posted by Picasa

Durrinton Walls - Colmatação

 
Ao fundo da imagem podemos ver como toda a área aberta foi colmatada e recoberta de turfa. O objectivo é que de futuro não seja sequer perceptivel que houve aqui uma intervenção.
Antes do enchimento, são depositados elementos no interior das estruturas. Nesta área ficou um pacote de "Português Suave". Posted by Picasa

Durrington Walls - The digging

 
Escavação no interior de Durrington Walls. Estamos nos últimos. Existe um certo ambiente de stress próprio de quem sabe que os minutos estão a esgotar-se.
Folhas de contexto e de registo voam nas mão deste e daquele, desenham-se fossas e buracos de poste, todos fazem de tudo a lógica é apenas uma: o avanço da escavação.
A retroescavadora espera para poder encher de novo a área aberta. A sua presença lembra que o tempo escoa. Posted by Picasa

Durrington walls - The Arrival

 
Ok. Eis o cenário quando chegamos ao que podemos designar como "Acampamento Base". Toda a gente fica em tenda. Os banhos são num contentor e as casas de banho são daquelas de tipo portátil, ao melhor estilo festival de Verão. A comida é numa tenda grande, estilo tenda de campanha militar. Nada de depreciativo. É como é.
À volta apenas um pequeno Pub, onde as pessoas da escavação só devem entrar depois das 9 da noite (recorde-se que os Pubs fecham às 23:30 e deixam de servir às 23:00).
Durante toda a semana choveu, mas as tendas provaram a sua resistência.
Temperatura, cerca de 18º. Posted by Picasa

quarta-feira, setembro 20, 2006

Durrington Walls - Stonehenge

 
Foto de grupo no interior de Stonehenge (da esquerda para a direita: João Muralha, Ana Vale, Gonçalo Velho, Colin Richards e em baixo Barbara Carvalho).
Foi uma viagem... espectacular. Em breve iremos divulgar mais sobre esta experiência.
Chegamos ontem ao Porto e hoje a Tomar.
Foi mesmo muito bom :)
Thank you Lesley, Colin, Julian, Mike, Josh. It was really a wonderfull experience.

UISPP 2006

 

Foi já há mais de uma semana. Foi espectacular.
Esta imagem é da cadeia humana elaborada pelos voluntários e elementos da organização, para transportar o material que viria a ser a secretaría do congresso na FLUL. Posted by Picasa
Em breve iremos postar fotos desta grande iniciativa. O facto de temos ido para Inglaterra logo de seguida não permitiu fazer a completa divulgação deste grande acontecimento.