sábado, março 03, 2007

Tudo é ilusão

"1Palavras de Qohélet, filho de David, rei em Jerusalém.
2*Ilusão das ilusões - disse Qohélet - ilusão das ilusões: tudo é ilusão.
3*Que proveito pode tirar o homem de todo o esforço que faz debaixo do Sol?
4Uma geração passa, outra vem; e a terra permanece sempre.
5O Sol nasce e o Sol põe-se e visa o ponto donde volta a despontar.
6O vento vai em direcção ao sul, depois ruma ao norte;
e gira, torna a girar e passa,
e recomeça as suas idas e vindas.
7Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche.
Para onde sempre correram, continuam os rios a correr.
8*Todas as palavras estão gastas, o homem não consegue já dizê-las.
A vista não se sacia com o que vê, nem o ouvido se contenta com o que ouve.
9Aquilo que foi é aquilo que será;
aquilo que foi feito, há-de voltar a fazer-se:
e nada há de novo debaixo do Sol!
10Se de alguma coisa alguém diz: «Eis aí algo de novo!»,
ela já existia nas eras que nos precederam.
11Não há memória das coisas antigas;
e também não haverá memória do que há-de suceder depois;
nem ficará disso memória entre aqueles que hão-de vir mais tarde.
"

Qohelet (Eclesiastes) I:1-11

Até a ideia de que nada há de novo não é nova.

1 comentário:

Anónimo disse...

o modo de ver
o quem vê
nao existe pessoa igual
o meu ver é novo em relaçao aos outros "ver"