domingo, dezembro 10, 2006

Memoria



Fonte: Wikipedia

"Había aprendido sin esfuerzo el inglés, el francés, el portugués, el latín. Sospecho, sin embargo, que no era muy capaz de pensar. Pensar es olvidar diferencias, es generalizar, abstraer. En el abarrotado mundo de Funes no había sino detalles, casi inmediatos."

Jorge Luis Borges, Funes el Memorioso

As tipologias, esses finos detalhes da memória que não chegam a nada. E que dizer das generalizações que delas saiem...

4 comentários:

Anónimo disse...

Sim, as tipologias, esse resultado da necessidade que o ser humano tem de organizar a informação recebida por um qualquer sentido... Sem tipologias não temos organização, ordem. Sem tipologias, não é possível induzir o que quer que seja de uma análise empírica. Enfim, sem tipologias, temos o quê? ruído...

Gonçalo Leite Velho disse...

António, a imposição da Ordem (o Gestell heideggeriano) é algo característico da nossa sociedade, a que não me atrevo de chamar de civilização (criticar este conceito levar-me-ia muito longe).
É nesse sentido que a aplicação da ordem se tornou um exercício da tecnologia pela tecnologia.
O rumo fundamental do que se considera cientista perdeu-se. Trata-se do questionar.
E só falo em cientista porque quero ilustrar de um modo fácil aquele que procura conhecer.
Conhecer particularidades pode apenas levar ao exercício de generalidades banais.
Uma dos assuntos que sempre me interessou foi como o fenómeno pode ser maior do que a soma das partes. Existem tantos exemplos. A apologia do conceito de emergência é um deles.
Como nos ensinou a chamada "TEoria do Caos" até o ruido pode ter interesse.

Anónimo disse...

António??!!!

Gonçalo Leite Velho disse...

Este post tinha gato escondido com rabo de fora ;) :)