sábado, junho 03, 2006

Paisagem?

 

Modelo Digital do Terreno com o Vale da Ribeira de S. João.
Monte de Sta Eufémia em 1º plano (No sopé está o sítio do Prazo).

Deixo aqui para abrir o apetite, o resumo do artigo que o Paul Cripps, o Graeme Earl e o David Wheatley prepararam para o volume da sessão do TAG.
(O lançamento do número especial do JIA com as actas é já dia 26 de Junho no Museu Nacional de Arqueologia).

A DWELLING PLACE IN BITS
by
Paul Cripps, Graeme Earl & David Wheatley

Resumo: Este artigo trata dos meios de construir e de interrogar arquitecturas pré-históricas por computador.
Perguntamos em que é que as “paisagens” criadas através de pontos e de arcos nos separam da pré-história que procuramos entender, e se de facto estas paisagens virtuais nos oferecem novos sítios pré-históricos propícios a “serem habitados”. Tomando como ponto de partida a formulação de modelos do espaço préhistórico, o artigo considera o problema de como é que a habitual metodologia de computação, condicionada tanto pelos sistemas tecnológicos, como pela informação arqueológica, e informada por perspectivas analíticas dessas “arquitecturas”, define lugares de forma útil, lugares esses a partir dos quais possamos considerar várias hipóteses e experiências de “habitar”. Considerando o desenvolvimento da paisagem como um continuum cultural complexo, e incorporando tanto as arquitecturas como os os acidentes naturais pré-históricos, reinterpretados através da experiência ambiental de gerações sucessivas, torna-se possível produzir “lugares de habitação” [“dwelling places”] paralelos em mundos virtuais em que possamos habitar, e a partir dos quais desenvolver novas narrativas do passado.

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