Hoje celebra-se o dia do Antigo Estudante de Coimbra.
É uma iniciativa daquela que foi a nossa casinha durante alguns anos, enquanto nos formávamos.
Infelizmente o dia grande é numa segunda-feira, dia em que dou aulas em Tomar. Não pude assim juntar-me aos antigos colegas.
Da organização fiquei só com uma pequena dúvida. Não sei também como é que se processou a questão da escolha das comunicações. Do ano em que eu entrei não estava ninguém como comunicante, embora saiba que estão muitos a trabalhar e que alguns por certo poderiam apresentar alguma coisa.
Não sei se foi por convite pessoal ou se foi enviado um pedido geral de apresentação das comunicações.
Se foi tomada a 1ª altitude parece-me mal. Faz-me lembrar as poucas coisas menos boas que por vezes se assistem numa lógica de filhos e enteados. Mas posso estar errado.
De qualquer modo o melhor de tudo é sem dúvida o espírito que reinava naquele instituto. É talvez a sua melhor marca, que servia de condição à formação.
Olha com saudades esses tempos de Coimbra, sobretudo porque muito da mística que envolve aquele palácio se liga com o ambiente coimbrão.
E depois lembro-me dos tempos da DG/AAC, das noitadas de agenda em frente ao Macintosh com o António Silva, de distribuir panfletos à entrada da Faculdade, dos Órgãos de gestão e do Urbano, das actuações com os In Vino (olá Artur),da residência na António José de Almeida (a malta mais impecável e excelente que conheci).
E as escavações com (vulgo) a Raquel e com o Domingos:
Que Saudades de Idanha. De ver Monsanto da Moreirinha. Das piadas sobre o ar condicionado, naqueles dias em que o calor apertava e o xisto do Monte do Trigo queimava.
Dos passeios por Vila Nova de Paiva. De Juncais, Queiriz, Castenairos. Dos jantares no Moinho e no Trapalhao, a comer por vezes uma bela peça de vitela de Lafões e a beber vinho do Dão. O trocar piadas sobre o Sporting.
E aprender, aprender muito de arqueologia e não só. A verdadeira Universidade que nos formava para a vida (começar a preparar os 1ª congressos e iniciativas, as publicações, mas também as amizades e as rivalidades, a democracia, o justo e o injusto, tornar-se alguém num sentido tão vasto que não cabe aqui).
Que belos dias foram os dias de Coimbra.
Não sei como foi o dia do Estudante, mas estes foram os meus dias de estudante naqueles dias.
segunda-feira, abril 18, 2005
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