sexta-feira, dezembro 31, 2004

Adeus 2004

Foi um ano Arqueológicamente díficil.
Cosntragimentos orçamentais (habituais), Impasses, Trocas, Baldrocas com fusões e disfunções.
De qualquer modo temos um Director do IPA. Temos uma nova directora do Parque do Côa.
Tivemos um Congresso Peninsular de Arqueologia.
Tivemos iniciativas várias, com pequenos congressos e mesas-redondas.
Tivemos a presença do Julian Thomas e do John Barrett (como exemplo).
Publicou-se com qualidade e quantidade.
Trabalhou-se em campo, com novos dados. No caso de Castanheiro algumas estruturas sub-circulares ("bastiões") de bom calibre, no meio de um caminho pelo perimetro da estação.
Encontro com novas gentes, novos conhecimentos, alguns de futuro.
Assim se fez mais um ano.
Positivo.
Quando olhamos assim sobre o nosso passado imediato, vemos como sob a espuma dos dias surge obra, alicerçada sobre trabalho.
Afinal de contas atrás dos dias vêm dias.
É um tempo de corredores de fundo, de projectos que não se fazem no imediato, no fogo de artificio, mas sim numa ideia que se vai construindo pouco a pouco, fruto de cruzamento de ideias.
2005 é mais uma etapa. Cá vamos nós.
Como diz alguém que me é muito próximo: Sorte!!!!
Bom-ano

quinta-feira, dezembro 30, 2004

Há tanto Tempo - Tempo de Crise

Já foi à muito tempo que escrevi aqui pela última vez.
Entrentanto tanta coisa aconteceu.
Parei no momento anterior às escavações de Castanheiro do Vento.
Foi mais uma bela campanha.
Depois quando voltei foi um pouco um tempo de loucos.
Muita poeira (demasiada) no ar.
Quando estive de regresso em frente ao computador e com Internet à frente, o mundo dos weblog pareceu-me um pouco estúpido.
Não via utilidade nenhuma no meio.
Poderia ser um diário, mas isto tinha dois contras:
1º É publico (é um pouco ter a nossa intimidade devassada, se o entendemos como o nosso "own private diary, available for evryone through the Internet")
2º Nunca gostei de diários. Aliás nunca cheguei nunca a escrever nada em nenhum. Tal como não uso agendas, nem dada dessas coisas que aliam texto e tempo.
De qualquer modo encontrei agora outra utilidade. Ser um poço de pensamentos.
Um WEBLOG. Onde registo ideias.
Descobri que um Blog afinal não é tão público como isso. É afinal mais como uma "Enterprise" (Star Trek) que navega por espaços infinitos e que, de vez em quando, contacta com outros alienigenas.
Existem tantos Blogs, Tantos...
A pretensão à fama pelo Blog é no fundo apenas mais um reflexo daquilo que é a maior fome de hoje em dia, quase mania, pela celebridade.
Depois há uma espécie de circulo onde se vão visitando locais habituais, pessoas que acabam por se tornar "conhecidos", mais ou menos de carne e osso.
Não vale a pena ter pretensões.
Ficam as ideias.